sexta-feira, 22 de abril de 2011

A pirataria é um dos temas mais polêmicos para os cristãos. É um assunto frequentemente posto debaixo do tapete, esquecido e não debatido. A maioria das pessoas faz vista grossa e não quer tomar partido nem a favor, por medo de retaliações ou por estar com dúvidas, nem contra, pois, afinal, quase todo mundo baixa suas músicas da internet, não é?



Nos últimos dias, tenho pensado bastante a respeito desse tema. Após alguns momentos de muita dúvida, me fiz a seguinte pergunta:

Como falar de atitudes corretas ou erradas dentro de um 
mercado cristão cuja lógica é capitalista? 

Um paradoxo, não? Como uma visão cristã, necessariamente altruísta, poderia ter parte com a lógica de um mercado em busca de mais e mais lucro? Nesse ponto, percebi que os sujos estavam falando dos mal lavados. Alguém poderia questionar: por que você faz engenharia, em vez de trabalhar como um ajudante de pedreiro, já que o lucro não importa para você? A resposta é simples: porque eu não decidi ser engenheiro em nome de DEUS e de um Evangelho a ser pregado. O que acontece hoje é que muitos cantores já não são divulgadores da mensagem da cruz, mas meros profissionais. Ora atores, ora animadores, raras as vezes pregadores. Não é ruim ter lucro pelo seu trabalho, mas cantar "para Deus" (como muitos dizem) é trabalho?

Ora meus caros,

Só me veio um pensamento após isso. Pra variar, outra pergunta:

Quais os princípios devem nortear um cantor/banda cristão/ã ? 





Pirataria é crime.

Ser crime ou não está nas mãos do cantor/banda: o verdadeiro cristão não deveria permitir a divulgação do excedente de "suas" obras gratuitamente? A partir do momento que ele permite, deixa de ser crime.

É muito trabalhoso

Graças a Deus que a sua cruz é estar num estúdio gravando canções...

Pessoas venderão as copias gratuitas

Ainda pro cristão é vantagem, mas pra quem vende ou compra, engodo!

Se eu não baixasse, também não compraria.
Como diria um colega meu: isso se chama USURA!
O interesse do cristão é futuro: vida eterna.
O cristão deve ser altruísta, não capitalista.
Será que eles já não tem, mesmo com a pirataria tudo que precisam para viver, e bem? Precisam de mais?
Proibir alguem de ouvir o evangelho por não pagar, não seria injustiça? Para um cristão de verdade, não mais vale perder a ganhar? Perder para que outro posso ouvir a música, claro que num contexto em que o próprio cantor já tenha o que precisa. As gravadoras já não tem o suficiente para se manter? Elas devem ir pela lógica altruísta ou capitalista?

da mesma maneira que o DG ouviu o dvd e falou "Jesus te ama", algumas pessoas podem ouvir DVD ou CD pirata e conhecerem a Palavra.

Porque os que proibem downloads não pensaram nisso? Por que não doam suas canções? Qual a lógica deles?

Não é problema se ter dúvidas, o que não se pode é morrer com elas! Pensar é fundamental. Discutir, mais ainda. Discordar só vem acrescentar. E assim, o mundo continua girando...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Procurai o teu eu no congelador da tua alma

Geladeiras não tem preço.
Geladeiras não sabem dançar.
Geladeiras são mórbidas.
Geladeiras não conseguem se assentar.

Geladeiras não são cinzas,
não no meu mundo.
Geladeiras são irritantes
Geladeiras não arrancam sorrisos.
Geladeiras não esquentam
Geladeiras não fazem parte do paraíso...

E aí, o que achas?
 No pensar em adentrar outro pensamento é que nos prendemos em nossos próprios.

>|<

  Olhai e vede dentro de si a falta que lhe faz teu ego escondido, mirrado, prisioneiro de uma pasta mórbida que passastes em si enquanto seguias o caminho de uma 
consciência madura e super-ocupada.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Que dia o cavalo vai querer virar jegue?

Ufa... acabei de limpar a casa. Não estava uma zona como era de se esperar, mas deu um pouco de trabalho, e essa é a hora de descansar um pouco. Enfim, escrever.

Meus dias estão sendo cada vez mais iguais. Ir para a universidade, almoçar, voltar para aula, estudar, dormir, levantar e continuar o ciclo. Mas, tenho meu lazer de vez em quando. Ir à praia, à pizzaria etc. Semana que vem tem prova, portanto tenho que me empenhar mais essa semana.

Não é de hoje que observo tantas pessoas cheias de oportunidades, mas que não as aproveitam. Infelizmente, teríamos um país mais desenvolvido em todos os sentidos, inclusive no sustentável, se os universitários se preocupassem mais com o exercício futuro de suas atividades. Legal se todos os que se dispõem a fazer engenharia realmente se formassem engenheiros. Mas, não é somente nessa área que gostaria de expor uma opinião. Hoje, almocei numa mesa em que estavam sentados dois alunos de medicina*. Como não sou surdo e não tenho a mente totalmente bloqueada para informações externas, pude ouvir a conversa dos dois. O curioso disso tudo era que os dois reclamavam do rigor de um dos seus professores, enquanto um afirmava não se lembrar de nada do que havia estudado em determinada disciplina. Então, eu me perguntei: esse cara aqui do lado vai atender a mim e minha familia no futuro? Essa, é claro, é apenas uma pergunta retórica. Após o almoço, comentei com um colega: meu caro, vamos estudar direito para sermos engenheiros de verdade...

Enfim,

Após lembrar de algumas coisas, hoje percebi que tem gente
que se esforça para ser burra. Tem tudo, mas faz força
 para ter nada... 

* supus com razoável certeza pela conversa que eles estavam tendo.

domingo, 10 de abril de 2011

A alva do sol à pino

Um belo dia de domingo. O sol se abriu agora pouco na janela às minhas costas. Que pena, já se fechou. Sinto ainda um ar gelado nos meus pés, mas nada que não me deixe ainda mais feliz. Bom, outro lugar. Em termos de raciocinar sobre o lugar que se está inserido, pareço estar do mesmo jeito, entre 4 paredes e algumas janelas. Mas, se distanciando do seu ponto de partida, cada novo campo de visão lhe confere paisagens diferentes. A cada passo. Olha, já se abriu de novo o sol!


Pessoas, estou me preparando para almoçar no Restaurante Universitário (RU). Poxa, a comida nele é bem barata e agradável. Pago R$1,50 para almoçar e jantar todos os dias da semana. Se não fosse o bendito RU o que seria de nós? [risos]

O que sabemos sobre o futuro? 
Nada que já não nos baste... 

sábado, 9 de abril de 2011

O retorno do Rei [desse blog]

Poxa vida, lembrei-me agora que tenho um blog.
Faz tanto tempo que não escrevo, que já perdi o costume, se é que tive algum. Passei esse tempo sem um notebook e em processo de mudança, por isso nada escrevi. Mas, a partir de hoje prometo escrever todo dia [figa com os dedos]

Bom, minha vida está muito boa aqui na nova cidade. Gostei muito da universidade. As pessoas aqui não nos chamam de baianos com o mesma intenção de chacota com que chamamos os gaúchos na nossa terra. Apesar de tudo, não foi fácil estar aqui hoje digitando esse texto. Passamos 1 semana em busca de um apErtamento à pé. Encontramos. Não podia ser melhor: do lado da universidade, bem perto da igreja. Pessoal da igreja, inclusive me recebeu muito bem.

Assim povo...alguns dias de aula e está tudo muito bom. Vamos ver  as provas depois...

A vida é movida pelos teus sonhos. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aquele simples do dia

Aquecendo os motores. Está chegando o dia e a hora. Faltam apenas 7 dias! Tudo o que me apresenta a alma é felicidade e tristeza ao mesmo tempo.

Se eu pudesse comentar sobre tudo o que percebo no meu dia, o conteúdo não caberia num blog. Talvez caberia, só não teríamos paciência suficiente para ler, não é mesmo caríssimos? Quando chega o fim de semana, me sobrevém uma preguiça que não consigo explicar a origem. Não me interesso em escrever. Enfim, mais um período das trevas.

Hoje dei mais uma aula de matemática para economia. Na verdade, foi micro-economia mesmo. Tive que explicar o conteúdo, o qual não domino 100%, mas não foi uma situação muito preocupante.

Ainda à procura de casas para morar. Mas, agora estão vindo mais opções e minha espectativa está melhorando. Espero que tudo corra bem...

Acabei de perceber o significado do Twitter como mini-blog. Os 4 últimos parágrafos bem poderiam virar alguns twitts, resumindo-os um pouco mais.

OFF: Fico deveras impressionado com as músicas do Coldplay.

"Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try 
To fix you"

O sentimento materializado e à flor da pele.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Acomodados funcionais

Por que será que tentar entender um pouco mais do mundo à sua volta lhe pesa a tag de maluco? Parece que as pessoas (as que buscam um pouco de conhecimento, embora limitado) determinam a seguinte máxima: "só se deve obter do mundo um conhecimento fragmentado. Isso que é ciência! Caso vossa senhoria vá além da 'área' que lhe foi designada aprender, será taxado de maluco." Bom, e assim todo aquele que não consegue imaginar as coisas à sua volta desassociadas, numa relação de independência, vai, nesse ponto de vista, ser o maluco da vez. É necessário, para se fazer ciência, fragmentar o conhecimento. Isso facilita a abordagem que se quer fazer. Entretanto, o mundo não é um quebra-cabeças! Imaginem uma dançarina e um atleta de jiu-jitsu. Praticamente antagônicos. O que entre eles há de relação? Ambos dominam técnicas de movimentação corporal. Nesse ponto, a Física e a matemática surgem no estudo desses movimentos. Por sua vez, a Biologia sabe muito bem que a execução dos movimentos num organismo vivo requer inúmeras relações entre seus sistemas e órgãos, enquanto a Nutrição dá inúmeras recomendações de alimentação para que o corpo trabalhe da melhor forma. A Química vê no metabolismo animal um berço cheio de reações químicas fundamentais. A arte dá sentido a todo movimento e lhe dá destaque digno de apreciação. Por outro lado, o atleta ou o artista podem ser acometidos de doenças das mais variadas, inclusive as da mente [Medicina]. Podem ser neuróticos ou neurastênicos, o que já é escopo da Psiquiatria. Sua relação com a platéia ou público, com o seu técnico ou sua equipe, consigo mesmo em termos de motivação são objeto de estudo da Psicologia. Enfim, não há dúvidas que tudo está interligado e, para termos o melhor entendimento de como as coisas à nossa volta são e funcionam, temos que ter um olhar que perpassa a área que escolhemos aprender. Depois disso, meus caros, eu concluo: não sou eu que sou maluco, são essas pessoas que tem preguiça de ler e se intruir. São, na melhor das hipóteses, acomodados funcionais.

Vou ali mentir um pouco dar uma aula de cálculo aplicado à micro-economia. O nome é feio, mas não é nada demais...